SAINDO DO ARMÁRIO: THE DAY AFTER
Estimados amigos da Ufologia Brasileira:
(Esta mensagem é especificamente dirigida aos meus inúmeros colegas investigadores de Ufologia de todo o Brasil, especialmente os membros da Equipe UFO, alguns dos quais estão comigo há mais de três décadas. Mas ela também serve a todos os interessados pela temática. Leiam com atenção.)
A decisão de “sair do armário”, como brincou ontem um colega ao ver minha revelação de que fui abduzido, não foi fácil e nem tomada insensatamente. Muito ao contrário, foi exaustivamente pensada, repensada, colocada à prova e confrontada em minha mente com muitas outras situações, condições e informações. Entre elas, obviamente, está o fato de que a hipnose regressiva com a Gilda Moura foi feita apenas 10 dias após o falecimento de minha filha, quando eu ainda estava dilacerado em todos os sentidos. Haveria alguma interferência da dor no processo? Não acredito.
E por que não acredito? Simplesmente porque eu já tinha a “quase memória” da abdução, embora no estranhíssimo formato de um “sonho estranho”, que se encontrava fragmentado, mas fixo em meu pensamento, desde que o fato ocorreu, no final dos anos 80, quando eu ainda tinha 26 anos. Hoje tenho 53. Ou seja, passei a metade de minha vida pensando naquela experiência, mas sem entendê-la como uma abdução, apesar de ela ser exatamente igual a centenas, senão milhares, que conhecemos.
NUNCA, NO ENTANTO, EU TIVE UM ÚNICO ELEMENTO SÓLIDO PARA SAIR DO ARMÁRIO ANTES, APESAR DE TER DESCRITO ESTE “SONHO ESTRANHO” A INÚMEROS COLEGAS PRIVADAMENTE, embora nunca em um evento público, pelo que me recorde. E em praticamente todas as vezes que falei nisso com amigos ufólogos nestes quase 30 anos, eu deixei claro ter a suspeita, mas jamais a confirmação, de que o tal sonho fosse uma abdução. Eu sempre tive esta impressão, mas como falar a respeito de algo que apenas se suspeita? Tenho imensa responsabilidade em minhas funções da Ufologia Brasileira e Mundial para ser leviano a tal ponto.
Foram inúmeras as vezes que tentei ter esta certeza, submetendo-me a sessões de hipnose regressiva com vários renomados colegas. A primeira pessoa que tentou me hipnotizar foi ninguém menos do que Budd Hopkins, sem qualquer sucesso. Ele disse que havia um bloqueio às memórias da experiência e tudo o que consegui com ele em três horas de tentativa foi me lembrar exatamente da mesma coisa que lembrava antes, ou seja, de que tudo não passava de um “sonho estranho”.
Depois tentei com a Hellen Billings, pouco conhecida dos brasileiros, mas experientíssima hipnotizadora norte-americana. Igualmente, sem qualquer sucesso. Nem sequer entrei em transe. E ainda tentei com o ícone da pesquisa mundial das abduções, o próprio Dr. John Mack, da Universidade de Harvard e quem deu sentido realístico às abduções no meio acadêmico (ainda que tenha lascado boa parte de sua reputação e sofrido sérias consequências). Esta tentativa com ele, durante um congresso de que participamos juntos na Austrália, nos anos 90, também deu em quase nada.
Entre uma coisa e outra, eu tentei uma sessão de hipnose regressiva com a própria Gilda Moura, em seu apartamento em Ipanema, no começo dos anos 90. Ou seja, poucos anos, acredito que uns 6, após o “sonho estranho”. POIS A GILDA FOI A ÚNICA PESSOA, A ÚNICA PESQUISADORA, ENTRE AS CITADAS CELEBRIDADES, QUE CONSEGUIU DE FATO ME COLOCAR EM TRANSE. DURANTE UMAS TRÊS HORAS DE UMA TARDE DE DOMINGO, EU AOS POUCOS FUI LEVADO À CONDIÇÃO HIPNÓTICA, COM TODAS SUAS CARACTERÍSTICAS. Mas já estava ficando tarde e logo eu teria que ir para o Galeão para embarcar, naquela época, para Campo Grande. Acabamos interrompendo o processo sem conseguir quase nada, mas com a proposta de voltar a fazer a experiência logo, logo.
Bem, este “logo, logo” virou um ano, uma década, duas décadas. Até que finalmente Gilda e eu nos reencontramos para ela fazer um novo procedimento em mim. A ideia surgiu quando meu filho Daniel revelou ao Petit, quando dormiam juntos no mesmo quarto de hotel durante o UFOZ 2014, que tenha tido uns sonhos esquisitos em que apareciam estranhas figuras. O Petit me alertou para o fato e suspeitamos que poderiam ser abduções. Conversei longamente com o Daniel ainda em Foz, junto do Rafael Amorim, sobre tais experiências e também ficamos, Amorim e eu, convencidos de que tínhamos que pesquisar aquilo a fundo.
Liguei para a Gilda e a chamei para vir a Curitiba para hipnotizar o Daniel durante o I Encontro de Ufologia Avançada do Paraná, de 13 a 15 de março passado, pois ele também viria. Ela aproveitaria e faria, como fez, uma palestra no evento. E a hipnose ocorreu na terça-feira seguinte, dia 17, quando tanto eu quanto o Daniel estávamos estraçalhados pelo que ocorreu à Daniela apenas 10 dias antes. ERAM OS PIORES DIAS DE NOSSAS VIDAS E ACHEI ATÉ QUE NEM DEVÍAMOS MAIS FAZER AS SESSÕES. MAS A GILDA NOS ENCORAJOU, O DANIEL SE ANIMOU, E AMBOS, SOZINHOS, SEM NINGUÉM MAIS NO QUARTO, FIZERAM O PROCEDIMENTO DURANTE UMAS TRÊS HORAS.
Ao fim dele, imaginei a Gilda exausta e eu próprio estava um caco humano. Mesmo assim, a Gilda se disse disposta a fazer o procedimento comigo, tendo junto no quarto o Carlos Casalicchio, também estudioso das abduções alienígenas. FOI INCRÍVEL, NÃO CUSTOU QUASE NADA PARA EU ENTRAR EM TRANSE E COMEÇAR A ME LEMBRAR, PRIMEIRO, DA PARTE QUE EU JÁ RECONHECIA DO TAL “SONHO ESTRANHO”, E DEPOIS, COMO SE ASSISTISSE A UM FILME, DE TÃO DETALHADO E CLARO, COMEÇARAM A ME VIR À MENTE AS CENAS EM QUE EU ESTOU DEITADO SOBRE UMA CAMA METÁLICA, MAS NÃO FRIA, DENTRO DO UFO, COM SERES À MINHA VOLTA.
Em meu “sonho estranho”, conscientemente, eu me lembrava de quase nada, imaginava que tivesse estado dentro de um compartimento ou sala pequena, de teto baixo, onde via, e isso me lembro conscientemente, uns grays e um nórdico. Já na sessão de hipnose regressiva, a sala se mostrou bem maior, tinha passagens para outros ambientes (que não vi ou recordo), havia vários grupos de grays, o mesmo nórdico, quase um humano perfeito, alto, e outros nórdicos também. E ainda uma mulher que me pareceu de outra espécie. CONVERSAS COMIGO FORAM TELEPÁTICAS E ENTRE ELES TAMBÉM, SENDO QUE ESTAS EU “SENTIA”, MAS NÃO ENTENDIA.
É isso, mas tem muito mais detalhes a contar do que já me foi revelado nesta descoberta, e ainda há várias lacunas a serem preenchidas para que eu tenha o tal “sonho estranho” inteiramente conhecido e mapeado. ISSO PRETENDO FAZER EM NOVAS SESSÕES DE HIPNOSE, COM GILDA E TAMBÉM COM OUTROS PROFISSIONAIS, PARA QUE SE OBTENHAM CONFIRMAÇÕES CRUZADAS DOS FATOS E NADA FIQUE SEM RESPOSTAS.
O quadro vai se encorpar e complicar ainda mais, definitivamente assustando meus colegas, quando eu descrever duas situações que vivi, uma em 2005 e outra em 2008, quando tive implantes saindo pelo nariz durante intensos sangramentos que afetavam apenas uma narina, sem explicação. E mais: já que estou vasculhando minhas experiências, vou me submeter à hipnose para decifrar também dois outros “sonhos estranhos” e realíssimos com ETs, além de uns fatos mais amenos.
OU SEJA, AMIGOS, SE DECIDI SAIR DO ARMÁRIO, OS QUE ME CONHECEM E CONHECEM MINHA DETERMINAÇÃO SABEM QUE VOU A FUNDO COM TUDO. NÃO VOU DEIXAR NADA SEM RESPOSTAS PARA MIM E PARA A UFOLOGIA BRASILEIRA, SE ESTA QUISER COMPARTILHAR DE MINHAS VIVÊNCIAS.
Como um adendo final, gostaria de dizer que acredito com firmeza que muitos ufólogos verdadeiros, não estes de internet, mas os que há décadas se embrenham na real pesquisa ufológica com vigor e destemor, tenham tido abduções em suas vidas, assim como pais e filhos deles.
Abs, Ademar José Gevaerd